segunda-feira, 31 de maio de 2010

The Cleaner

É uma série inspirada numa estória de vida verídica (Warren Boyd), representada pela figura do Willian Banks (Benjamin Bratt), um ex-viciado que sai da prisão e abandona o seu vício frente ao iminente nascimento de sua filha. Ele faz um pacto com Deus: em troca do apoio para superar o vício e ser uma pai decente para sua filha, ele se dispõe a trabalhar na recuperação de outras pessoas com problemas semelhantes ao seu. Willian aceita inúmeros casos onde deve equilibrar sua inabalável dedicação em ajudar os outros com os fantasmas de seus antigos vícios. Precisa, ainda, lidar com as cicatrizes que seu vício provocou na vida de sua família enquanto abusava das drogas: seu filho confronta constantemente seu papel de pai, sua filha tenta ser perfeita e evitar problemas em casa e sua esposa sempre põe em cheque sua confiança nele.

A série não é exatamente o que considero um programa capaz de formar no espectador uma idéia real sobre pessoas com problemas por abuso de drogas. Por outro lado, é como uma espécie de retrato em preto e branco. E muito bonita! Tem episódios realmente interessantes, além de comoventes. Ainda conta com uma trilha sonora INCRÍVEL. O vídeo que disponibilizo abaixo é o ínicio do episódio 7 (House Of Pain) da primeira temporada. Eu achei um vídeo bem bacana para dar uma pequena idéia sobre o formato da série. Começa com uma missa em uma escola, em razão da morte de uma das aluna por overdose. A dupla cantando em homenagem a aluna chama-se Karmina e "Walk You Home" é o nome da música. Também aparece o garoto com quem o Willian precisará trabalhar ao saber que esse esconde sérios problemas por abuso de heroína.


Nota: Infelizmente, o vídeo tem somente o áudio em inglês. Eu escrevi as falas para quem quiser entender e acompanhar melhor a cena. O Willian tem a fala escrita com letra normal. A música está escrita em itálico.




"Vá devagar.
O que você está pensando?
Está tudo bem.
Eu estou do seu lado.
Odeio ver sua tristeza.
Desejo que você possa transferir todas as suas dores para mim.

Fica aqui.
Está tudo bem chorar.
Deixa eu ajudar a..."


Quantas vezes eu tenho visto isso?
Mais importante: quantas vezes você viu?

Não posso imaginar como é ter o poder para mover montanhas...


"Lembre-se que você não está sozinho."


E ainda ficar parado assistindo a tudo isso.


"Todos temos perdas.
Mesmo o mais corajoso precisa de alguém.
A lua só brilha com ajuda do sol.
Não é seguro quando você esta caminhando sozinho.
Eu vou a pé para casa.

O sol saiu.
Mas eu sinto que vai chover.
Então, eu sempre vou iluminar o seu dia."


Eu entendo que tudo acontece por uma razão.
E entendo que existem motivos misteriosos para tudo o que você faz.

Mas, eu me pergunto se momentos assim não fazem você duvidar.
Sobre o quê? Nós.


"Mesmo o mais corajoso precisa de alguém.
A lua só brilha com ajuda do sol."


Eu sempre desejei ter sua capacidade.
De ver todas as peças como um todo.

Mas, para ver coisas iguais a essas...
Eu não a quero.


"Eu vou a pé para casa."


O pacto que fizemos. Que eu fiz.
Ás vezes, eu compreendo.


"Alguém, para mantê-lo forte.
É mais difícil quando você está por você mesmo.
Sucesso não é o mesmo se esta sozinho.
Não pode tê-lo sem perdas.
Precisa ser reto para fazer um circulo.
Eu prefiro a harmonia.
Sua música é a melhor companhia.

Mesmo o mais corajoso precisa de alguém."


E o que vem depois?
Outro inocente perdido?
Outra morte?
Outro funeral?


"Não é seguro quando você caminha sozinho.
Eu vou a pé para casa.
Eu vou a pé para casa."


Sim, às vezes, eu posso entender.
Outras vezes...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Another Brick in the wall from Israel? Not in Budrus!

Assistindo novamente o Manhattan Connection (o único programa de notícias que me agrada assistir...) tive a grata surpresa de saber a respeito do documentário “Budrus”, último trabalho da documentarista Julia Bacha, que o apresentou em entrevista. O documentário mostra como funciona a resistência palestina pacífica contra a ocupação israelense em Budrus, na Cisjordânia. O filme estreou esta semana no festival Tribeca Film, nos EUA e tem recebido críticas positivas em favor da sua produção. Destaco aqui o trailler em vídeo:



Aproveitando o assunto do post "Morro sob Morro", eu exibo aqui um vídeo da Julia Bacha sendo entrevistada a respeito do documentário "Encounter Point" (Ponto de Encontro). Ela comenta sobre a insistência que a mídia mundial dá na cobertura aos conflitos violentos entre Israel e Palestina e as conseqüentes tragédias derivadas desses conflitos, em detrimento dos importantes movimentos articulados por pessoas da sociedade civil, que atuam em ações pacíficas e que visam a aproximação entre os povos e em favor da paz.

Julia Bacha aponta para o fato de que esse documentário aborda, essencialmente, a possibilidade de haver um ponto comum para o díalogo entre os dois lados. Todavia, seu novo projeto, ela destaca, trata da importância que a atuação das pessoas da sociedade civil tem sobre essa mesma questão. Lembra do movimento organizado por civis e liderados por figuras como Gandhi e Martin Luther King, que tiveram êxito em muitas de suas reivindicações, a partir de suas atuações.


domingo, 2 de maio de 2010

"There is always hope". By Banksy

Banksy: (Bristol, 1975) é notório artista de rua inglês, cujos trabalhos em stencil são facilmente encontrados nas ruas da cidade de Bristol, numerosas manifestações de Banksy também são encontradas na capital britânica, Londres.

Suas obras são carregadas de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando em seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade. Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas, não raro, a primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso. Espontâneo, involuntário e sincero, assim como suas obras. (Fonte: Wikipédia)










Criança hasteando uma sacola do Tesco como se fosse uma bandeira, enquanto outras duas prestam sua homenagem com a mão sobre o peito. A crítica ao monópolio do supermercado (o maior de Londres).



Cctv é o circuito interno de TV que se usa no país. Quase um Big Brother em grande escala.