quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Decifrando os homens - E eles o que querem?
Recapitulando a pergunta: "O que querem os homens?". As mesmas coisas de sempre. Essa é a bem da verdade. Por outro lado, não passa desapercebido que os homens estão ainda mais perdidos do que antes quando o assunto é mulher. Se antes um trabalho, um casamento e uma casa eram garantias de sucesso para uma vida feliz, nesse mundo repleto de mulheres independentes é preciso inventar uma nova fórmula. E qual seria ela? Bem... Primeiro, vamos aos fatos.
Quando a mulher começou a se deixar também ser explorada pelo capital, ter um trabalho, passou a querer deixar de ser o segundo sexo, a coisa mudou. A mulher era entendida pelo homem como: mãe, esposa, amante, colega de trabalho, etc... Sempre a partir de um papel em contraponto ao dele - homem. Agora que a mulher pode ESCOLHER sua vida, e o homem não sabe o que a mulher quer dele, isso traz confusão. É preciso se reinventar. No momento em que a mulher desencaixou e adquiriu autonomia, uma vida própria - a despeito de viver com um homem - e jogou isso na cara dele, isso assustou... Quando ela tem para onde ir, ela passa a querer (e poder!) decidir também. A mulher de hoje pode decidir. Ela ganha o dinheiro dela e pode dizer: "Eu vou embora". Antes ela não tinha para onde ir. Ela só esperneava, ficava duas horas reclamando, mas ficava.
Por outro lado, o homem continua tendo mais vantagens, por que eles ainda ganham mais quando se trata de melhores empregos e salários. O trabalho para a mulher é uma opção. Arrumar um homem que a sustente certamente é a outra. Mas, ela estudou, está preparada e quer ser independente. Essa mulher mete medo. O homem não sabe o que essa mulher pode querer dele.
Muitas vezes a gente ouve as mulheres dizerem que querem um homem sensível. Mas, ela não quer isso! Ela quer o homem sensível em certos momentos. Mas, quer que o cara funcione que nem um detento com 20 anos de cadeia nas costas na hora H.
O homem precisa aprender que pode viver sem depender da mulher. Ele precisa aprender a viver sem uma mulher do lado dele. É como se ele vivesse provando o tempo todo que o pau dele sobe sem mulher.
Quando o homem fica fraco a mulher se desorienta. A mulher não quer o homem que não saiba se planejar, não saiba administrar sua vida, não tenha um plano de fuga. Não é que ela seja interesseira. É que a mulher mudou muita coisa mas, com os homens elas continuam as mesmas. A crítica feminina tirou todos os privilégios dos homens, aquilo que era chamado de machismo, e deixou apenas as cobranças daquilo que ela, mulher, deseja. Então os homens passaram a tratar as mulheres com despeito. Como se dissessem: "você não queria direitos iguais? Então, é tudo por sua conta". "A gente pode sair, ir para balada, se divertir, mas depois é cada um na sua casa!". Como se o relacionamento fosse literalmente um escambo. Então, as mulheres sentem isso como vingança. Por que ela ainda espera o investimento do homem. É assim que ela obtém uma prova que seu interesse por ela é verdadeiro. Quando a mulher quer investimento, ela deixa o homem pagar a conta. Quando ela não quer, ela divide. Vai depois embora para casa, sem dívida e nem culpa.
É por isso que para os homens não existe opção. Se você não tiver sucesso profissional... FUDEU! Para os homens não existe plano B. Mas, afinal, o que querem os homens? Bem... Descobrir de algum modo que tudo o que são não está estabelecido por aquilo que a mulher precisa deles. Mas, ainda precisam encontrar uma forma de viver sua vida sem aquele roteiro que obedeciam seus pais e avós. Devem se reinventar. E tenho dito!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Psicóloga francesa defende infidelidade masculina para ajudar o casamento
No livro Les hommes, l'amour, la fidélité ("Os homens, o amor, a fidelidade"), Maryse Vaillant diz que a maioria dos homens precisa de "seu próprio espaço" e que para eles "a infidelidade é quase inevitável".
Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência "libertadora" ao aceitarem que "os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais" e que a infidelidade é "essencial para o funcionamento psíquico" de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres.
Para Vaillant, divorciada há 20 anos, seu livro tem o objetivo de "resgatar a infidelidade". Segundo ela, 39% dos homens franceses foram infiéis às mulheres em algum momento de suas vidas.
Fraqueza de caráter
"A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pelo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio", diz a psicóloga.
"Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável", afirma.
Para Vaillant, os homens que não têm casos extraconjugais podem ter "uma fraqueza de caráter".
"Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem", afirma ela.
(http://extra.globo.com/saude/plantao/2009/12/30/psicologa-francesa-defende-infidelidade-masculina-para-ajudar-casamento-915403210.asp)